Exemplos de EPI e sua tecnologia à favor da segurança do trabalho

A saúde e segurança do trabalho vem cada vez mais ganhando força no meio de discussões pelo Brasil. Com um número de acidentes de trabalho crescendo cada vez mais e com os processos trabalhistas aumentando proporcionalmente, a solução foi começar a enfatizar cada vez mais a importância dessa área tão importante.

E quando falamos de segurança de saúde, é quase impossível não se falar sobre os EPI e afins muito por conta de sua importância para o trabalhador e para a empresa, contanto que o mesmo seja verificado.

O que é um EPI? Com toda certeza quando você leu algum artigo sobre segurança do trabalho, desde a escola ou até mesmo no serviço, se deparou com as siglas EPI e EPC. Mas afinal, o que estas siglas representam? Como se diferem?

Primeiramente vamos falar do EPI. Esta sigla significa Equipamento de Proteção Individual, ou seja, são todos os equipamentos que são fornecidos pela empresa para um único trabalhador, podendo estes variarem de acordo com a função exercida. É obrigatório que a empresa forneça esses equipamentos de forma totalmente gratuita para serem utilizados durante o expediente.

E se existem os equipamentos de proteção individual, logo devem existir os equipamentos de proteção coletiva, certo? Pois é exatamente esse o significado da sigla EPC que, muitas vezes, é acompanhada do EPI.

O EPC são equipamentos que auxiliam na segurança de todos no ambiente de trabalho, não apenas uma pessoa como o EPI. Corrimãos, ventiladores e janelas são alguns exemplos clássicos de EPC que aparecem muito nas empresas.

Exemplos de EPI

É muito difícil caracterizar apenas um tipo de equipamento designado para a proteção individual de um trabalhador. Portanto, iremos citar alguns casos que ocorrem em um cotidiano de trabalho e que necessitem de EPI.

Vamos supor que você trabalhe com máquinas grandes e muito barulhentas cujo som das mesmas pode resultar em danos a audição. Nesse caso, a empresa é obrigada a lhe fornecer proteção auditiva como abafadores de ruído e protetores auriculares.

Agora vamos supor que o trabalho aconteça em uma linha de montagem de veículos, e que seja necessariamente na parte de pintura dos mesmos. Para evitar danos a saúde, são oferecidos protetores respiratórios como máscaras, proteção visual como óculos, proteção para mãos e pés com luvas e botas especiais, respectivamente.

Por último, suponhamos que o trabalho aconteça na obra de um edifício. São oferecidos protetores de cabeça como capacetes e protetores contra quedas como cinto de segurança e cinturões.

É necessário garantir o uso?

Por mais que muitas vezes a empresa forneça o EPI para seus funcionários, só lhes entregar o equipamento pode não ser suficiente e, muito pior, pode ser suficiente para lhes render um processo trabalhista…

Não basta para a empresa apenas entregar o equipamento, também é necessário que a mesma obrigue os funcionários a utilizá-los, fiscalizando com o máximo rigor o possível. Caso isso não ocorra, o número de acidentes irá aumentar e a empresa responderá a um processo trabalhista justamente por não ter obrigado o trabalhador a ter utilizado o mesmo (com uma derrota iminente para a empresa).

Portanto, por mais que o EPI possa incomodar e o funcionário não consiga se acostumar com o mesmo, é de suma importância que seja utilizado sempre e que a fiscalização também seja constante, caso contrário, os resultados podem ser os piores tanto para a empresa quanto para o trabalhador.

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